O Que Me Obrigam A Fazer

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Top 10

Edith Piaf La Vie En Rose

Charles Aznavour La bohme

Salvatore Adamo F comme femme

Duo Ouro Negro Muxima

Frei Hermano da Câmara Fado da Despedida

Paulo de Carvalho Meninos de Huambo

Deolinda Fon Fon Fon

Demis Roussos Goodbye my love goodbye

Abba Dancing queen

Abba Chiquitita

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Museus Virtuais


Fruto de muitas acumulações, o acervo inclui obras de arte de diversa tipologia e cronologia. Aos objectos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, acrescem peças de arqueologia, uma colecção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário. Mas a colecção principal do Museu é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, também provenientes da Catedral, de igrejas da região e de depósitos de outros museus, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos.

Vasta colecção de arte europeia, incluindo a mais completa colecção de arte portuguesa, da pintura à escultura, da ourivesaria ao mobiliário, cerâmica, têxteis e outras artes decorativas que nos conduzem das formas artísticas da Idade Média ao início do século XIX. Apresenta igualmente um notável conjunto de objectos de arte ornamental da África, Índia, China e Japão, significativos do relacionamento de Portugal com essas culturas, num percurso de vários séculos.

Desde a origem e ao longo de todo o séc. XIX, o Museu foi-se constituindo, principalmente, com colecções de pintura e escultura. Nos anos 30 do século XX foi enriquecido com o depósito do Museu Municipal do Porto e com o alargamento das colecções às Artes Decorativas. No âmbito das Artes Plásticas salientam-se os núcleos de pintura e escultura do século XIX e primeira metade do XX. Nas Artes Decorativas distingue-se a cerâmica, com uma mostra de faiança nacional e porcelana oriental e ainda peças de ourivesaria, joalharia, vidros e mobiliário dos séculos XVI a XIX.

A colecção deste museu abrange a produção azulejar da segunda metade do século XV até à actualidade. Além do azulejo a colecção integra peças de cerâmica, porcelana e faiança dos séculos XIX a XX. No início da exposição permanente encontra-se um pequeno núcleo que ilustra os materiais e técnicas de manufactura do azulejo. A partir desta breve introdução, o percurso expositivo segue uma organização cronológica.

O Palácio Nacional da Ajuda, edifício neoclássico da primeira metade do séc. XIX, da autoria de Francisco Xavier Fabri e José da Costa Silva, foi residência oficial da família real portuguesa, desde o reinado de D. Luís I (1861-1889) até 1910, ano em que foi encerrado após a proclamação da república. Aberto ao público como museu em 1968, é especialmente expressivo como residência real da época, revelando ambientes oitocentistas e importantes colecções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX: dos têxteis ao mobiliário passando pela ourivesaria, e cerâmica, bem como de pintura, escultura e fotografia. A Presidência da República realiza aqui algumas das mais importantes cerimónias de Estado.

Mandado construir por D. João V para cumprir um voto de sucessão, o Palácio de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal. Em pedra lioz da região, ocupa 38.000 m, com 1.200 divisões, 4.700 portas e janelas e 156 escadas, magnificência apenas tornada possível pelo afluxo de ouro do Brasil. Para a Real Obra, encomendou o Rei esculturas e pinturas a Mestres Italianos e Portugueses e, na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos – os maiores do tempo. Integra ainda um conjunto de seis órgãos históricos na Basílica, uma extraordinária biblioteca do séc. XVIII, com c. de 38000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época. Não sendo residência habitual da Família Real, o Paço de Mafra foi sempre muito visitado pelos reis, para assistirem a festas religiosas ou caçar na Tapada
.http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=fe06886f-8e54-482c-ba24-5b66a0db599f



Mandado construir em 1747 pelo Infante D. Pedro, futuro D. Pedro III por casamento com sua sobrinha D. Maria I, o Palácio de Queluz foi a residência de veraneio favorita da família real até 1794, altura em que passa a Residência permanente. Doado ao Estado em 1908, abriu como Museu de Artes Decorativas em 1940, exibindo actualmente em ambientes de época colecções de mobiliário, pintura, cerâmica, ourivesaria, escultura e tapeçaria, provenientes na sua maioria da Casa Real. Desde 1957, o Palácio de Queluz é também Residência Oficial de Chefes de Estado.

Com fundação árabe, o Palácio de Sintra torna-se, a partir do séc. XII e por cerca de oito séculos, residência da Família Real Portuguesa. Único sobrevivente dos Paços Reais medievais, a sua configuração actual não se alterou substancialmente desde meados do século XVI, resultando de campanhas de obras sucessivas de D. Dinis, João I, e D. Manuel I. Reunindo vários estilos arquitectónicos – gótico, mudéjar e manuelino – foi muito utilizado na Idade Média como refúgio da corte durante os meses de verão e para a prática da caça. Mundialmente reconhecido pelo perfil das duas monumentais chaminés cónicas das suas cozinhas, exibe no seu interior um acervo único de azulejaria hispano-mourisca e colecções de arte decorativa dos séculos XVI ao séc. XVIII. Integra desde 1995 a classificação da Unesco de Sintra Paisagem Cultural da Humanidade.


Convento de Cristo
O conjunto edificado, de grande dimensão, com os seus sete claustros e inúmeras dependências monásticas, confina ainda com a antiga cerca – a Mata dos Sete Montes -, espaço de grande valor natural e paisagístico.